A Fifa recebe a candidatura dos países que buscam ser a sede do torneio desde junho de 2022, mas a decisão ainda deve demorar mais dois anos. Duas candidaturas foram oficializadas para a 24ª edição da Copa do Mundo, sendo uma com países da América do Sul e outra com países da Europa.
Os países elegíveis a se tornarem sede não podem fazer parte de confederações que sediraram a última Copa. Ou seja, os integrantes da Concaf (América do Norte, América Central e Caribe) estão fora da disputa e participantes da Conmebol (América do Sul), UEFA (Europa), CAF (África), AFC (Ásia) e OFC (Oceania) estão liberados para concorrer.
Uma candidatura conjunta de Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai foi oficializada, e contou com o apoio da Conmebol. Os argentinos e uruguaios mostararam interesse em sediar a competição em 2017 e Paraguai, no mesmo ano, aderiu a união. Em 2019, Chile fomou o quarteto.
Da Europa, um trio formado por Espanha, Portugal e Ucrânia também mostrou a intenção de realizar a Copa do Mundo de 2030. Assim como a Conmebol apoiou os países da América da Sul, a UEFA declarou apoio na candidatura europeia.
Apesar da inclusão da Ucrânia, um país do leste da Europa, ser apoiado pela Fifa, os conflitos que ocorrem no país afastam a candidatura como certa na escolha futura.
A escolha é feita a partir da votação dos membros do Comitê Executivo da Fifa, que é composto por membros de diversos países. Além da votação dos membros do Comitê, a Fifa envia fiscais aos países candidatos para que seja feita uma análise para garantir que as exigências estão sendo cumpridas.
O país-sede para o Mundial de 2030 deve ser anunciado após o 74º Congresso da Fifa, que acontece em 2024, mas que ainda não tem data marcada.