“É uma ligação direta com a UPA, que atende toda essa região. Ela vai encurtar caminhos no trânsito e também dar esse acesso à saúde”Celina Leão, governadora em exercício
A terceira ponte a ser construída em Vicente Pires terá investimento de R$ 22,8 milhões. A Secretaria de Obras é responsável pela obra, com extensão aproximada de 180 metros e 13,20 metros de largura. O serviço compreende a execução do acesso e encabeçamento da ponte junto às ruas 1 (Jóquei) e 3B, sistema de drenagem, pavimentação, aterro em solo reforçado, sinalização horizontal e vertical, calçadas e obras complementares.
Para a governadora em exercício, a estrutura será construída numa região extremamente importante da cidade. “É mais uma obra de mobilidade e vai ajudar na questão da saúde. É uma ligação direta com a UPA, que atende toda essa região. Ela vai encurtar caminhos no trânsito e também dar esse acesso à saúde”, disse Celina Leão.
Segundo o secretário de Obras, Luciano Carvalho, a ponte faz parte do cronograma de investimentos em andamento na cidade.
“Essa ponte vai ligar o Jóquei com o restante de Vicente Pires, que está isolada e hoje a ligação é feita pela EPTG ou pela Estrutural. Essa ponte viabiliza esse fluxo interno em Vicente Pires com o Jóquei. Aos poucos, vamos dando uma cara mais completa e urbanizada à cidade. As entregas foram muitas, mas continuamos olhando para a cidade, atendendo demandas da população”, afirma.
Durante o evento, o secretário destacou que há uma licitação em andamento para investir R$ 78 milhões em infraestrutura na Colônia Agrícola Samambaia.
Morador da Rua 3B, o comerciante Sérgio Costa vai ser beneficiado diretamente pela obra. Ele comemorou o anúncio ao tomar conhecimento da nova ponte.
“Tanto o Jóquei como Vicente Pires ganham em qualidade de vida, porque não vão precisar utilizar a EPTG e a Estrutural para se deslocar, que são vias com o trânsito sobrecarregado. Se o morador não precisa passar por uma delas, é um benefício a todos”Gilvando Galdino, administrador de Vicente Pires
“Moro na cidade desde o ano 2000, acredito que essa nova passagem vai desafogar bastante o trânsito, que está estrangulado. Precisamos de medidas públicas para melhorar o acesso e a saída da cidade. Moro na Rua 3B, justamente onde vai sair essa ligação com o Jóquei. A obra vai melhorar principalmente o acesso das ruas 3, 3B, 8 e 10, mas toda a população também vai ser beneficiada”, avalia.
Já o administrador Gilvando Galdino destaca que a obra impacta a vida de motoristas que passam pela EPTG e Estrutural, por diminuir a necessidade do fluxo de veículos daqueles que moram em Vicente Pires. “Quando essa entrada e saída for inaugurada, vai desafogar outras da cidade. Tanto o Jóquei quanto Vicente Pires ganham em qualidade de vida, porque não vão precisar utilizar a EPTG e a Estrutural para se deslocar, que são vias com o trânsito sobrecarregado. Se o morador não precisa passar por uma delas, é um benefício a todos”, complementa.
Outras pontes
Desde 2019, a atual gestão entregou duas pontes na cidade. Uma sobre o Córrego Vicente Pires, na DF-095, e outra sobre a Rua 4. Cada uma delas beneficia cerca de 20 mil motoristas diariamente.
Na ponte sobre o Córrego Vicente Pires, erguida no trecho entre a DF-001/EPCT e a DF-087/EPVL, foram investidos cerca de R$ 4 milhões. A obra, feita pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER), tem extensão de 40 metros.
Antes de essa ponte existir, quem quisesse circular dentro de Vicente Pires precisava pegar a Estrutural e ir até Taguatinga, percorrendo 15 quilômetros – sete para ir e sete para voltar. Agora, criou-se um círculo interno dentro de Vicente Pires e o Jockey Club, liberando o trânsito na Estrutural apenas para quem quer ir e voltar do Plano Piloto para outras regiões administrativas.
Já a ponte que liga a Rua 4 à Avenida da Misericórdia foi executada pela Secretaria de Obras. Com 82 metros de extensão e 13,8 metros de largura, a estrutura de R$ 2,3 milhões foi erguida sobre o Córrego Samambaia.
A estrutura beneficiou o trânsito ao oferecer acesso direto a Taguatinga Centro e ao Pistão Norte. Antes, os motoristas perdiam tempo indo até a EPTG, sobrecarregando o fluxo na via. Agora, economizam cerca de 40 minutos ao optarem por passar pela ponte.