A Secretaria de Saúde (SES-DF) adota ações que levam cuidado, apoio e qualidade de vida às grávidas do Distrito Federal. São exemplos a Rede Cegonha para acompanhar as grávidas e os primeiros dois anos da criança, reforço de enfermeiros obstétricos, capacitação por meio de cursos para gestante e acompanhantes, capacitação dos profissionais por meio de cursos de atualização e o estímulo ao acesso de acompanhantes durante o parto e o pós-parto.
No Dia da Gestante, celebrado em 15 de agosto, a referência técnica distrital (RTD) de ginecologia e obstetrícia da SES-DF, Marta de Betânia, destaca a importância do pré-natal para uma gravidez tranquila: “Durante o pré-natal, são solicitados diversos exames, como os de coleta de sangue e ultrassom, que servem, por exemplo, para identificar a idade gestacional, a classificação do risco associado à gravidez, além do cálculo da provável data do parto”.
Para Gleiciane da Silva, a espera por Melina foi cheia de ansiedade, mas a confiança na equipe do Hospital de Samambaia a deixou confiante | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde
Gleiciane da Silva, de 29 anos, teve a segunda filha, Melina, no Hospital da Samambaia. Ela fez todo o pré-natal na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1, também na cidade, e afirma que o acompanhamento da equipe e a realização de todos os exames resultaram em uma gravidez sem riscos. “A equipe da UBS sempre foi muito atenciosa”, conta.
As UBSs são a porta de entrada para o atendimento gestacional. “O atendimento é sempre feito na UBS de referência, aquela mais próxima da casa do paciente, a menos que o caso seja considerado de risco, quando ocorre o encaminhamento a um ambulatório”, explica a coordenadora do Grupo Condutor Distrital da Rede Cegonha, Gabrielle Medeiros. No InfoSaúde, é possível identificar a UBS de referência de cada pessoa com base no endereço residencial e também a maternidade de referência da gestante.
A Rede Cegonha assegura o acolhimento com classificação de risco durante o pré-natal e a vinculação da gestante às UBSs e aos hospitais de referência para o acompanhamento. Também garante a segurança e as boas práticas nos cuidados de parto e de nascimento, o atendimento das crianças de até 24 meses e o acesso ao planejamento reprodutivo.
Acompanhante no parto
Regiane Oliveira, de 35 anos, é mãe de primeira viagem. O marido dela teve acesso garantido ao parto e foi estimulado a participar de todo o processo. Para ela, a presença do parceiro foi essencial para ficar tranquila e também no descanso pós-parto. “Deu tudo certo, foi muito bom, todos são atenciosos e educados e deixaram meu marido ficar comigo, apoiar, segurar o bebê”, conta. A legislação garante à gestante o direito a acompanhante.
No entanto, nem todas as gestantes recebem o apoio familiar necessário. Por isso, a equipe de enfermagem e maternidade do Hospital Regional de Samambaia busca conscientizar os parceiros e acompanhantes sobre a importância da participação no momento do nascimento e nos cuidados pós-parto.
As diretrizes nacionais e internacionais sobre assistência ao parto normal recomendam a presença do acompanhante durante o parto e o nascimento. “Esta é uma ação alinhada à humanização da atenção à saúde. Esse acompanhante pode ser o pai do bebê, o(a) parceiro(a) atual, a mãe, um amigo, um familiar, enfim, alguém que ofereça apoio, segurança e tranquilidade para a gestante”, explica a RTD de ginecologia obstetrícia da SES-DF.
*Com informações da Secretaria de Saúde