540 lojas comerciais localizadas na Asa Sul estão fechadas por causa da crise econômica e da pandemia da covid-19, iniciada em março.
Até o fim de fevereiro, a avenida W3 Sul tinha 144 empresas sem funcionar. Agora, são 175. Aumento de 21,5%, segundo pesquisa do Sindivarejista. Hoje, a avenida W2 Sul apresenta 81 lojas fechadas por diferentes razões. Dentre os tipos de estabelecimentos, estão oficinas, depósitos e outros comércios.
Nas quadras comerciais 300, a 306 Sul – antes conhecida por sediar bancos e lojas de tecidos – exibe 8 lojas fechadas, total superado pela 314 Sul: 11.
Nas quadras 200, a 203 e a 209 Sul têm todas as lojas funcionando. E a 202 e a 206 reúnem 8 empresas desativadas cada uma.
Nas quadras 400, a 410 Sul não há nenhuma empresa fechada, mas a que apresenta mais lojas sem funcionar é a 403 (com 11), seguida pela 407 (com 10). Nas quadras comerciais, cada bloco tem 11 lotes. E na W3 Sul, cada bloco tem 21 lotes.
Justificativa
O presidente do Sindivarejista, Edson de Castro, afirma que “o GDF e o governo federal precisam fazer algo para socorrer as 540 empresas desativadas na Asa Sul”. “É um número assustador e preocupante. Elas significam pelo menos 2,7 mil pessoas desempregadas”, alerta de Castro. “Os recursos disponibilizados até o momento são insuficientes para reerguer o comércio, e a burocracia atrapalha quem busca os bancos oficiais. Pede-se um excesso de papéis dos empresários. Há muitas exigências, o que dificulta o acesso ao crédito”, complementa.
Os dois dirigentes observam que a W3 Sul vem passando por um processo de revitalização, que deve ser acompanhado de medidas econômicas visando a recuperação das lojas fechadas. “Bem antes da pandemia, muitas empresas encerraram as atividades na W3 Sul e em outras áreas da Asa Sul por causa da falta de segurança, carga tributária, queda nas vendas e escassez de vagas para carros de consumidores. Esse cenário negativo precisa ser revertido visando o desenvolvimento da economia e a geração de empregos e renda” finalizam.