O policial militar Ari Barbosa, 43 anos, adotou a pequena Nina, uma cadela de pequeno porte e pelagem caramelo. “Treinei ela durante o curso e, com o tempo, criamos um vínculo. Ela é ótima, muito alegre, animada, carinhosa e ama brincar de bolinha. Eu jogo e ela sai correndo para pegar”, conta ele. Sobre o adestramento, ele considera essencial para a segurança do pet. “Se eu precisar sair e deixar ela em um lugar, ela fica. E quando estamos andando, ela fica do meu lado”, pontua.
Promovido anualmente, o curso de cinotecnia é voltado para profissionalização de policiais que desejam trabalhar no policiamento com cães e serve como requisito para outras formações. Nesta edição, participaram 30 militares, sendo dois de Goiás e 28 do DF.
Desde a primeira edição do curso, em 1976, participaram 785 alunos e o mesmo número de cães recebeu adestramento. Até 2022, os animais eram disponibilizados por moradores do DF, que arcavam com alimentação e vacinas dos pets em troca do treinamento. Já a partir do ano passado, a corporação começou a pegar animais de abrigos, promover o adestramento e, posteriormente, oferecê-los para adoção. Nesse caso, a ração e as vacinas são custeadas por parceria com empresas privadas. Em 2022, 10 cachorros participaram do curso.
Adote também
Outros cães e gatos estão disponíveis para adoção no Abrigo Fauna e Flora, localizado no Núcleo Rural Ponte Alta de Baixo, no Gama. Interessados devem ir ao local aos domingos, entre 12h e 17h.
Para adotar um dos pets, é preciso ter mais de 21 anos de idade, ter renda fixa e apresentar documento de identidade com foto e comprovante de residência. O adotante deve participar de uma entrevista e preencher um Termo de Adoção Responsável. Mais informações podem ser obtidas no site da organização.