Ceilândia é uma das regiões administrativas com maior população de mulheres negras do DF e, a partir de 2020, ganha um festival todo seu para celebrar o Dia da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, marcado pelo 25 de julho. O Festival Preta Cei, idealizado mulheres negras da cidade, traz em sua programação debates e apresentações artísticas com personalidades negras da periferia.

 

 

O Preta Cei será realizado de 21 a 26 de julho pelas redes sociais do festival para respeitar o distanciamento social. As mesas virtuais tratarão das seguintes temáticas: ‘Representatividade e Referências’, ‘Produções Artística de Mulheres Negras’, ‘Disputa nos Espaços de Poder’ e ‘Asè e Ancestralidade’.

No dia 25, data comemorada internacionalmente, o Festival Preta Cei abre espaço para apresentações artísticas no ‘Show das Pretas’ com Prethaís, NegraEve, Pietra Sousa, Ayoolah Akilah, Júlia Nara, DJ Juh, Sarah Benedita, Batida do Contorno e Talíz.

Entre as convidadas, estão:

Cris de Souza, integrante do Donas da Rima e produtora audiovisual;

Jackeline Silva, produtora cultural e gestora de projetos;

Ester Cruz, fotógrafa;

Realeza, rapper e estudante de Direito;

Jéssica Alves, advogada e ativista;

Dyarley Viana, assessora técnica do Inesc;

Mãe Baiana de Oyá, sacerdotisa do Ilê Axé Oyá Bagan;

Suellen Saboia, mestranda de capoeira;

Joceline Gomes, jornalista, professora de dança afro e coreógrafa;

Danielle Sanchez Mutaledi, assistente social;

Maria Paula Andrade, jornalista e mestre de cerimônias;

Ana Luiza Guimarães, estudante de Filosofia na UnB;

Kinah Monifa Nyabinghi, terapeuta holística corporal afrakana e instrutora de Kemetic Yoga.

Integrantes da Frente de Mulheres Negras, Coletiva Pretinhas, Pretas Candangas, Articulação Nacional de Negras Jovens Feministas (ANJF) e do Coletivo Mães de Quebrada marcarão presença na programação do Preta Cei.

 

Vaquinha Preta Cei

Na Ceilândia, a Covid-19 adoeceu mais de 9 mil pessoas e matou 156. Tendo em vista que o coronavírus atinge 5 vezes mais pessoas negras, pobres e periféricas, o Festival Preta Cei lança uma vaquinha online cujo objetivo é arrecadar recursos para famílias de artistas e personalidades pretas em situação de vulnerabilidade social. Os valores arrecadados serão convertidos em cestas básicas e itens de higiene.

Para colaborar, basta clicar aqui.

 

Sobre o festival

Idealizado e produzido exclusivamente por cinco mulheres negras de periferia, o Festival Preta Cei surge da necessidade de visibilizar as “rainhas da quebrada” que atuam no museu de arte, cultura e resistência a céu aberto que é a Ceilândia. A proposta de descentralização do festival empodera, fortalece e visibiliza a potência cultural das mulheres pretas periféricas.

O Festival Preta Cei aparece como alternativa no processo de reinvenção em tempo de pandemia, levantando o debate sobre o lugar da mulher negra na sociedade, sobre como fortalecer as produções e a história ancestral de mulheres pretas periféricas.

A construção do Preta Cei conta com Prethaís, NegraEve, Ester Cruz, Jéssica Alves e Joanna Alves na organização e produção.

 

Festival Preta Cei

Instagram: @festivalpretacei
Facebook: facebook.com/festivalpretacei
E-mail: pretaceifestival@gmail.com