Movimento
O Democracia sem Fronteiras foi criado em novembro de 2019 e descreve-se como “um movimento de pessoas engajadas no fortalecimento e na defesa do direito à democracia em todos os países do mundo”. Desde o início da pandemia, o grupo tem cobrado respostas do governo chinês pela “omissão de informações”, reforçando que a pandemia, segundo alegam, poderia ter sido radicalmente minimizada se tratada com a transparência e imediata resposta que o caso exigia.
Em Brasília, o grupo ficou conhecido pelas manifestações contrárias ao presidente chinês. Desde o momento da chegada à capital federal, para participar da 11ª Cúpula do Brics (bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o Xi Jinping foi perseguido pelos ativistas, que clamavam contra a presença do líder, classificado por eles como “ditador”.
Além dos protestos organizados, o grupo anunciou, em letreiros luminosos da cidade, palavras de ordem contra o que os integrantes taxam de governo ditatorial. O movimento passou a fazer vigília nas proximidades da Embaixada da China no Brasil, localizada na Avenida das Nações, mas os atos acabaram impedidos por policiais militares que reforçaram a segurança na região.