Em 1938, a área verde do espaço foi projetada por Roberto Burle Marx e, agora, os ambientes da Casa, localizada no Rio de Janeiro, receberão 130 peças retiradas do acervo do Instituto Burle Marx, entre desenhos, projetos, croquis, maquetes, documentos e pinturas, que são, em sua maioria, inéditos.

O tempo completa: Burle Marx, clássicos e inéditos. Com esse título, retirado de uma frase do paisagista e artista, torna-se evidente que a exposição que fica na Casa Roberto Marinho até o dia 6 de fevereiro é voltada aos trabalhos do profissional tão presente na história da construção de Brasília.

Na entrada da exposição, o público pode conferir passagens da biografia do arquiteto, como a parceria com grandes personalidades: Oscar Niemeyer, Lúcio Costa e Affonso Eduardo Reidy. Já no interior da Casa, os dois andares são ocupados, pela primeira vez, com uma exibição só.

“O público será recebido de forma lúdica no jardim e, já no primeiro andar, vai se deparar com um posicionamento muito incisivo do Burle Marx contra o desmatamento. Ele foi uma das primeiras vozes a se levantar sobre este tema, que, infelizmente, é cada vez mais grave”, comenta Lauro Cavalcanti, diretor do local.

Serviço

O tempo completa: Burle Marx, clássicos e inéditos
Endereço: Casa Roberto Marinho, rua Cosme Velho 1.105 — 3298-9449
Dias e horários: terça-feira a domingo, das 12h às 18h
Entrada: R$ 10
Classificação: livre

Visitação com agendamento e comprovante de vacinação.