Iniciativas, como o Parque Educador, defendem a conservação da natureza e o uso sustentável do meio ambiente


“Ao não cuidar do ambiente em que vivemos, jogar lixo na rua, entre muitos outros exemplos, estamos nos autoprejudicando. Tudo volta para nós, seja com enchentes e alagamentos, seja pela reprodução do mosquito da dengue e de outras doenças”, afirma a gerente de Implementação da Política de Resíduos Sólidos da Sema, Maria Fernanda de Faria.

Cerca de 4 mil alunos participaram, em 2022, do projeto Parque Educador, que inclui atividades como trilhas e palestras | Foto: Divulgação

Entre as medidas implementadas, destaque para o Parque Educador, que aumenta a integração das escolas públicas com o meio ambiente e amplia o espaço educativo. Em 2022, foram atendidos cerca de 4 mil alunos de 60 escolas.

A iniciativa ocorre nos parques ecológicos Saburo Onoyama, em Taguatinga; Três Meninas, em Samambaia; Riacho Fundo; Águas Claras; Sucupira/Estação de Águas Emendadas, em Planaltina; e Monumento Natural Dom Bosco, no Lago Sul. As atividades são ministradas por 12 professores especializados da SEE.

Cada turma inscrita participa de um ciclo de visitas, para aprofundar a relação do estudante com a natureza, por meio de trilhas guiadas, oficinas e palestras. As inscrições são exclusivas para escolas públicas e são abertas no começo do ano letivo.

“Como as turmas vão ao mesmo parque várias vezes, conseguimos dar continuidade ao ensino, sem perder a semente do conhecimento. Percebemos a diferença entre a visita inicial e a final, devido a didática preparada e planejada para o programa. A criança cria um vínculo com o local, saindo, na maioria das vezes, como um instrutor mirim”, explica o chefe da Unidade de Educação Ambiental do Brasília Ambiental, Marcus Paredes.

Já estudantes de instituições privadas e o restante da sociedade civil têm a oportunidade de conhecer mais sobre a diversidade do cerrado pelo projeto Ambiente-se. Grupos de até 30 pessoas são recepcionadas em unidades de conservação (UCs) por equipes do Brasília Ambiental e professores da SEE, mediante agendamento. Há a realização de trilhas guiadas, oficinas, contação de histórias e palestras. A visita deve ser marcada neste link.

Há também oito centros de Educação Ambiental funcionando no DF: Águas Claras, referência no tema; Veredinha; Estação Ecológica de Águas Emendadas; Riacho Fundo; Centro de Práticas Sustentáveis; Sucupiras; Dom Bosco; e Saburo Onoyama.

“São pontos de encontro de educadores e escolas, esporadicamente, para a promoção da educação ambiental”, afirma Paredes. O Centro de Referência em Educação Ambiental no Parque Ecológico de Águas Claras conta com exposição permanente de educação ambiental e um servidor lotado para transmitir os conhecimentos e atender aos visitantes.

Imersão

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Em todos os espaços, há a conexão do cidadão com o meio. Para o professor de geografia Aldo Cavalcante de Almeida, integrante da Gerência de Educação Ambiental, Patrimonial, Língua Estrangeira e Arte Educação (Geapla), da SEE-DF, a educação ambiental é uma modalidade transversal.

“Todas as disciplinas acabam sendo contempladas nas atividades de educação ambiental, além de que os conceitos sempre aparecem ao longo do ensino, desde a educação infantil, mas, principalmente no ensino médio, em que os estudantes são incentivados a olhar para a própria existência de outra forma”, avalia Almeida.

Outra forma de saber mais sobre o bioma do DF é o programa Eu Amo Cerrado. No site homônimo, é possível conhecer as espécies mais comuns de biodiversidade, ver as trilhas disponíveis em cada UC, entre outras funcionalidades, de forma interativa.

O programa também inclui a Coleção Eu Amo o Cerrado, que apresenta materiais eco pedagógicos, como revistas, cartazes, folders, jogos, álbuns de figurinhas e fotografias, disponíveis para download gratuito. Baixe as publicações aqui.

Para mais informações acesse o site do Brasília Ambiental ou entre em contato pelo e-mail educ@ibram.df.gov.br.