Programação
Durante a programação, há algumas ações que se destacam. Na segunda-feira (7), no turno matutino, será realizada a cerimônia de abertura no auditório da Eape, com a participação de autoridades pela manhã. Também ocorrerá o lançamento da matriz de formação continuada. À tarde, às 14h, haverá a cerimônia de premiação de práticas exitosas no âmbito da Política de Enfrentamento de Violência contra Meninas e Mulheres.
A subsecretária Maria das Graças celebra a programação extensa destinada aos servidores | Foto: Daniel Fama/SEEDF
Nos dias subsequentes, uma série de palestras e cursos serão ofertados. Uma das palestras fala sobre a importância da pesquisa e da pós-graduação. Haverá também um momento para servidores que foram contemplados com o Afastamento Remunerado para Estudos apresentarem os resultados dos trabalhos de pesquisa realizados durante os cursos de mestrado e/ou doutorado em diferentes universidades.
“Esse será um momento especial para compartilhar com nossos colegas os frutos das investigações científicas e os saberes adquiridos. As comunicações individuais terão duração de 20 minutos, além do tempo para dúvidas e discussões”, explicou a professora da Eape Alzira Neves. Ela ressalta que esses profissionais “podem contribuir na elaboração de políticas públicas, projetos e cursos nos setores intermediários e central da Secretaria de Educação”.
Diferentes oficinas, presenciais e online, serão realizadas nos turnos matutino e vespertino. Temáticas variadas serão abordadas por formadores que atuam nas diferentes gerências, como programa Na Moral, educação ambiental, letramento em educação antirracista, diversidade sexual, cultura de paz, projeto de vida, inteligência artificial, musicalidade, jogos e brincadeiras, fotografia, produção de vídeos no celular, entre outras. As inscrições podem ser feitas neste link.
Para finalizar a programação, no dia 14, às 10h, será realizada uma sessão solene na Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Por ano, mais de 17 mil cursistas são atendidos na Eape | Foto: Léo Jaques/SEEDF
A Eape
A Escola de Aperfeiçoamento de Pessoal, da extinta Fundação Educacional, foi criada em 10 de agosto de 1988. Posteriormente, o nome da instituição foi modificado para Escola de Aperfeiçoamento de Profissionais da Educação (Eape). De acordo com a diretora de Inovação, Tecnologias e Documentação, Mariana Cassiano, a Eape é responsável por mais de 100 ações de formação, entre cursos, oficinas e seminários, e reúne 163 servidores, entre professores formadores, gestores e profissionais da carreira assistência.
Estes atendem, em média, mais de 17 mil cursistas por ano. Só em 2022, foram realizadas 197 ações de formação continuada. A equipe de formadores é composta por especialistas, mestres e doutores. Há mais de três décadas, a formação continuada ofertada pela Eape está articulada com as principais políticas públicas da área educacional e, por ano, mais de 100 cursos (com cargas de 60 h, 90 h, 120 h e 180 h) são oferecidos aos profissionais da rede. A maioria da formação ocorre no formato de ensino híbrido.
Para o formador Bruno Borges de Castro, a Eape é um encontro de boas práticas e um exemplo para todo o país. “No Brasil não há experiência similar ao que foi desenvolvido nas últimas décadas no Distrito Federal. A Eape é um espaço para que os professores possam, de maneira colaborativa, formar outros professores. Com uma pluralidade de cursos, oficinas, palestras e outras ações, podemos alcançar um grande número de profissionais”, enfatizou Bruno.
A professora da Escola Classe 13 de Taguatinga Virgínia França trabalha com estudantes que apresentam necessidades educacionais especiais. Por essas características, ela participa de curso voltado para a temática da educação especial na Eape. “As aulas são motivadoras, possibilitam partilhas e trocas de experiências e auxiliam no processo de ensino e de aprendizagem. Os cursos oferecidos permitem que nossas ações pedagógicas tenham mais qualidade. Além disso, a formação continuada é um investimento na educação. Ao investir no professor, investe-se no principal protagonista de nossa ação: os estudantes”, concluiu Virgínia.